sábado, 27 de novembro de 2010

Obstrução linfática

A obstrução linfática é um bloqueio dos vasos linfáticos. O linfedema é um inchaço que pode ocorrer por causa de uma obstrução linfática.
Os vasos linfáticos contêm veias que funcionam como válvulas, as quais possibilitam um fluxo unidirecional. Os vasos linfáticos restituem os fluídos coletados dos tecidos para a corrente sangüínea. Quando os vasos linfáticos ficam obstruídos, os fluídos permanecem nos tecidos, causando o inchaço (edema). A linfa desempenha um papel importante no sistema imune, uma vez que combate infecções e evita a invasão de corpos estranhos.

Neoplasia

Proliferação local de clones celulares atípicos, sem causa aparente, de crescimento excessivo, progressivo e ilimitado, incoordenado e autônomo (ainda que se nutra as custas do organismo, numa relação tipicamente parasitária), irreversível (persistente mesmo após a cessação dos estímulos que determinaram a alteração), e com tendência a perda de diferenciação celular.

Dependendo do comprometimento orgânico e geral produzidos pela neoplasia, ela é classificada em:
Benigna - geralmente pouco agressivas e relativamente inofensivas (relação semelhante à das hiperplasias com o organismo hospedeiro); 
Maligna- muito agressivos, representando uma ameaça potencial à vida (relação semelhante à dos parasitos com o organismo hospedeiro).
Potencialmente malignos, ou de malignidade duvidosa, ou ainda "Tumores Borderline"- são neoplasias cuja classificação em benigno ou maligno é muito difícil, tanto por se tratar de neoplasias com características benignas e malignas simultaneamente, quanto por poderem se tratar de neoplasias benignas em franco processo de malignização.

 


sábado, 20 de novembro de 2010

Infarto

O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente. Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação. O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.
 

Embolia Pulmonar

A embolia pulmonar causada por trombos nas veias não é a única forma de embolia, mas é a mais freqüente. Pessoas que sofrem fraturas expostas (com exposição do osso) podem ter a liberação da gordura que está dentro do osso para a corrente sangüínea. A gordura poderá chegar aos pulmões, configurando o quadro que chamamos de embolia pulmonar gordurosa. Há outro tipo de embolia que pode acontecer em pessoas que usam drogas de abuso nas veias. Nestes casos, algum corpo estranho (objeto diminuto) pode chegar nos pulmões pela circulação, após a injeção da droga, e causar uma embolia. Existe também um tipo de embolia muito infreqüente que ocorre nas mulheres grávidas no momento do parto, chamada embolia pulmonar pelo líquido amniótico.

sábado, 13 de novembro de 2010

Choque Hipovolémico

O choque hipovolémico surge como resultado de uma diminuição da volémia (volume circulante de liquido ou intravascular efectivo) provocado pela perda de sangue, plasma ou perdas hídricas em consequências de vómitos ou diarreias prolongadas. A diminuição do volume de sangue leva a uma menor actividade fisiológica do coração, reduzindo a circulação. As concentrações de O2 no sangue ficam reduzidas e gera uma menor capacidade do sangue captar produtos tóxicos das células.
O choque Hipovolémico divide-se em:   Choque hemorrágico: Provocado por hemorragias intensas de inicio súbito, com perda considerável de volume sanguíneo. Acontece com mais frequência em caso de acidente, pós-parto e aneurismas da aorta.   Não Hemorrágico: Não ocorre perda externa de sangue. A vítima tem um desequilíbrio ou uma descompensação do nível da circulação. Ocorre mais frequentemente em pessoas diabéticas, queimaduras, casos de desidratação e diarreias crónicas.



Edema cerebral

 È desencadeado pelo aumento de líquidos intra (dentro das células) e extracelular (fora das células) no cérebro.há quatro tipos de edemas são:O edema citotóxico devido a uma alteração no metabolismo das células, provocando retenção de água e sódio. Pode surgir em situações de hiportemia severa (temperatura inferior a 34º), intoxicação com alguns medicamentos, no início de isquémia cerebral .O edema vasogénico é uma consequência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos devido a ter havido uma ruptura nas células que formam a barreira hematoencefálica junto à lesão.o  edema intersticial com passagem do líquido encefalorraquidiano para o espaço extracelular . O edema hiperémico é provocado pelo aumento da quantidade de sangue em determinado local ou diminuição do retorno venoso.




sábado, 6 de novembro de 2010

Trombose

A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele, formação de coágulos, ou trombos, quando algum fator lesa a parede dos vasos sangüíneos ou faz o sangue estagnar no seu seu interior.Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.Pode ocorrer trombose venosa cerebral:a interrupção parcial ou total do fluxo sanguíneo de uma veia por conteúdo anormal pode acontecer ou ser facilitada por diversas causas como doenças reumatológicas ou sanguíneas relacionadas à coagulação, traumatismos, tumores, gravidez ou pós-parto, infecções (como sinusite ou otite), estado de desidratação e outras.