sábado, 30 de outubro de 2010

Fibrose na doença renal crônica

A fibrose renal aparece como conseqüência de doenças autoinmunes (como glomerulonefritis ou immunoglobulopatía tipo A), metabólicas (diabetes), problemas mecânicos (obstrução uretral) e inclusive por deterioração de transplantes. Esta patologia se caracteriza pela acumulação de depósitos de matriz extracelular acompanhada de perda da função renal, o que conduz à falha renal e a morte.Com efeito, o conhecimento das células implicadas neste processo, bem como a compreensão do seu funcionamento desde a fase embrionária, passando pelas modificações ao nível genético e as alterações ao nível bioquímico e molecular, possibilitaram uma nova visão do problema e abriram novas perspectivas para a intervenção terapêutica neste fenómeno. foi estudada a deposição efectiva de colagénio ; com este objectivo procurámos detectar no tecido renal afectado pela fibrose quais as principais células responsáveis pela síntese do colagénio desde a fase mais incipiente, assim como aquelas que, pelo mesmo motivo, sofrem diferenciação do fenótipo.  objectivo foi desenvolvido um anticorpo policlonal anti-prolil 4-hidroxilase (anti-Phy), enzima comprovadamente indispensável à biossíntese da molécula do colagénio e através da qual tentámos identificar as células onde é produzido.






 

Fibrose na doença de chagas

Na fibrose cardíaca, o colágeno fibrilar ocupa o espaço das células perdidas, servindo como tecido de substituição. Além desta deposição de colágeno no sítio de tecido danificado, como uma resposta de cicatrização (fibrose reparativa), também ocorre um aumento na deposição de colágeno distal a área de infarto (fibrose reativa).
Fibrose na doença de chagas:No coração, além dos fibroblastos, também os cardiomiócitos secretam citocinas fibrogênicas como TGF-b e FGF. Essas citocinas associadas àquelas produzidas pelas células inflamatórias recrutadas para o tecido inflamado podem contribuir para o desencadeamento e manutenção do processo fibrótico.  Além da elevada expressão de colágeno durante a fase crônica da doença de Chagas, outros componentes de matriz extracelular também têm sua expressão aumentada durante a evolução do processo de fibrose, tais como laminina e fibronectina.A fibrose bloqueia o impulso cardíaco, que cicla por uma via alternativa, diminuindo a velocidade da condução. 



sábado, 23 de outubro de 2010

Doenças relacionada a fibrose no pulmão

Pulmonar se inicia com repetidas lesões ao tecido dentro e entre os pequenos sacos de ar (alvéolos) dos pulmões.Os danos eventualmente leva à formação de cicatrizes (fibrose), que endurece os pulmões e torna a respiração difícil.
A pneumonia intersticial descamativa:
 uma variante da fibrose pulmonar idiopática, tem os mesmos sintomas, embora o aspecto microscópico do tecido pulmonar seja distinto.
A pneumonia intersticial linfóide:
outra variante, afecta principalmente os lobos inferiores do pulmão. Cerca de um terço dos casos ocorre em indivíduos que sofrem da síndroma de Sjögren. A pneumonia intersticial linfóide pode desenvolver-se em crianças e em adultos que sofrem de SIDA. A pneumonia evolui de forma lenta, podendo provocar tanto a formação de quistos nos pulmões como o linfoma.


Doenças relacionadas a fibrose no fígado

Cirrose:A maior parte das doenças crónicas do fígado provocam lesões que levam à cirrose, um processo caracterizado por fibrose e formação de nódulos que  alteram a arquitectura do órgão.
Fibrose cistica:As secreções acabam por obstruir a passagem de ar, retendo bactérias, o que pode conduzir ao aparecimento de infecções respiratórias.
Hepatite alcoólica: O fígado está inflamado causando a morte de múltiplas células hepáticas. Diferente da esteatose , a hepatite alcoólica após curada , deixa cicatrizes permanentes no fígado chamada de fibrose.

sábado, 16 de outubro de 2010

cicatriz de feridas diabético


Pacientes portadores de diabetes mellitus tem todas as suas fases de cicatrização prejudicadas.
 Nota-se espessamento da membrana basal dos capilares, o que dificulta a perfusão da microcirculação. Existe um aumento da degradação de colágeno; além disso,a estrutura do colágeno formado é fraca.A administração de insulina pode melhorar o processo cicatricial de diabéticos.Indivíduos obesos,independente da presença do diabetes,também apresentam a cicatrização comprometida, provavelmente pelo acúmulo de tecido adiposo necrótico e pelo comprometimento da perfusão da ferida.














Cicatrização de feridas


 
FASE INFLAMATÓRIA: Esta fase compreende os processos de hemostasia e resposta inflamatória aguda, limitando a extensão da lesão tecidual. A lesão do endotélio estimula a ação plaquetária, que liberam citocinas para o reparo tecidual e ativam a cascata de coagulação para formação de fibrina, que envolve e estabiliza o tampão plaquetário.
FASE PROLIFERATIVA:
Segue-se com a proliferação de fibroblastos na ferida, geralmente derivada de células do tecido conjuntivo, dando início a fibroplasia.
FASE DE MATURAÇÃO:O processo de remodelamento da ferida implica no equilíbrio entre a síntese e a degradaça de células inflamatórias, ate que se atinja a maturação.ão de colágeno, redução da vascularização e da infiltração